sexta-feira, 5 de junho de 2009

Modelo Educacional das Filhas do Amor Divino

O jeito de educar ou a pedagogia das Filhas do Amor Divino tem sua raiz no modo próprio de Madre Francisca Lechner conduzir a educação nos primórdios da Congregação. É de suma importância revisitar as fontes inspiradoras do ensino das Filhas do Amor Divino a fim de não perdermos a linha-mestra que se traduz na natureza da missão no campo educativo.1. CONTEXTUALIZAÇÃO HISTÓRICAa) Organização de Madre Francisca quanto aos destinatários da educaçãoToda a missão de Madre Francisca alicerça-se sobre a dimensão formativa como condição intrínseca à promoção humana. Assim, visualizou três etapas da vida humana a serem alcançadas pela sua proposta educacional:• A infância• A juventude• O adulto no mundo do trabalhoAbrangendo essas três etapas da vida, ela delineou os rostos dos destinatários da sua missão, de modo que figuram as seguintes características dos que se puseram à sombra da Congregação nascente em 1868:INFÂNCIA * Tem-se, portanto os serviços de internatos, creches e Jardins de Infância.JUVENTUDE * Aqui se encontra a Escola fundamental particular unidocente multiserialde nível básico (1ª a 3ª série) e nível avançado (4ª a 8ª série)no contexto austro-húngaro do Séc. XIX.ADULTO * Para estas criou os Institutos Marianos, que as abrigava, promovendo a educação profissionalizante para aquelas em idade de trabalhar,com ênfase em Artes Industriais (habilitação profissional de Madre Francisca).b) Teorias educacionais em voga no tempo de Madre FranciscaOs influentes modelos de educação presentes no cenário europeu do século XIX eram representados pelos seguintes teóricos: o educador suiço Johan Heinrich PESTALOZZI (1746 – 1827); o filósofo e educador alemão Johan Friedrich HERBART(1776 – 1840) e o educador alemão Friedrich FROEBEL (1782 -1852).PESTALOZZI – desde os tempos de estudante participou de movimentos da reforma política e social, destacando-se como defensor dos desamparados. Em 1774 fundou um orfanato, onde tentou ensinar rudimentos de agricultura e de comércio, iniciativa que fracassou poucos anos depois. Publicou um romance em quatro volumes, bastante lido na época e intitulado “Leonardo e Gertrude”, no qual já delineava suas idéias sobre reforma política, moral e social. Quando os habitantes da cidade de Stans foram massacrados durante a invasão napoleônica de 1798, Pestalozzi reuniu algumas crianças desamparadas e passou a cuidar daquelas em condições mais difíceis. Em 1805, fundou o famoso Internato de Yverdon, que durante os seus 20 anos de funcionamento foi freqüentado por estudantes de todos os países da Europa. O currículo adotado dava ênfase à atividade dos alunos, iniciando-se com o conhecimento de objetos simples até os mais complexos, partindo do conhecido para o desconhecido, do concreto para o abstrato, do particular para o geral. Por isso as atividades mais estimuladas em Yverdon eram desenho, escrita, canto, educação física, modelagem, cartografia e excursões ao ar livre. Educadores de todo o mundo adotaram o método de Pestalozzi e difundiram suas idéias na Europa e na América. Froebel e Herbart estudaram-lhe a obra, cuja influência sobre a educação prussiana foi grande. (Enciclopédia Barsa, p 262)HERBART – Estudou na Universidade de Jena, onde foi discípulo de Fichte. Não se deixou, no entanto, seduzir pelo idealismo cientificista e militante do mestre. Em 1797 esteve na Suiça (onde visitou a escola Burgdorf, dirigida por Pestalozzi). A partir de 1809, ensinou filosofia e pedagogia na Universidade de Königsburg, onde ocupou a antiga cátedra de Kant. Em 1831 tentou sem sucesso suceder a Hegel na Universidade de Berlim. Para Herbart, a filosofia é a elaboração e a análise da experiência. A lógica tem por objeto a classificação do pensamento. A análise lógica revela as contradições dos conceitos, que a metodologia procura resolver. Como teórico da educação, defendeu a idéia de que o objetivo da pedagogia é o desenvolvimento do caráter moral. O ensino deve fundamentar-se na aplicação dos conhecimentos da psicologia. Criou o sistema que denominou de instrução educativa. Esse sistema, segundo Lourenço Filho, consiste no ensino que, por “situações sucessivas, bem reguladas pelo mestre, chegasse a fortalecer a inteligência e, pelo cultivo dela, a formar a vontade e o caráter. Propôs por isso que cada lição obedecesse às fases bem estabelecidas ou a passes formais. Seriam eles: de clareza da apresentação dos elementos sensíveis de cada assunto: o de associação; o de sistematização e, por fim, o de aplicação”. Sua obra, hoje superada e esquecida, contém antecipações à teoria moderna da educação e aos conceitos e doutrinas da psicologia do século XX. Negava a espontaneidade criadora da consciência: o pensamento seria determinado por um mecanismo de associações – idéia que iria influenciar a escola de Viena. Acreditava que o conflito entre as realidades do pensamento (a que chamava realia) gera repressões e inibições, que revelam na alma como instintivos – uma noção que aparecerá com Freud (idem, 508)FROEBEL – Obrigado a trabalhar desde os 15 anos, como guarda florestal, dedicou-se, como autodidata, ao estudo da botânica, da matemática e de outras disciplinas. Sua vocação de pedagogo revelou-se em 1805 quando assumiu o cargo de instrutor da escola-modelo de Frankfurt. Foi um dos mais destacados continuadores do pensamento de Pestalozzi. Convencido de que os primeiros anos de vida da criança são decisivos para o desenvolvimento de sua personalidade, Froebel abriu, em 1837 o primeiro “Jardim de Infância” ou “Kindergarten”, termo que logo se universalizou. As idéias froebelianas serviram de base a todos os modernos estabelecimentos destinados à infância. Posteriormente, Maria Montessori contribuiu com novos conceitos, mas os fundamentais são preconizados pelo educador alemão, considerado precursor das doutrinas didáticas de J. Dewey, Decoly e Claparède. Em seu livro mais importante Die Menschenerziehung (1826; A educação do homem), defende a tese de que a educação deve consistir, essencialmente, num processo criador de autodesenvolvimento. O professor, portanto, deve dirigir e motivar, mas nunca pretender dominar a natureza do aluno. (idem, p. 52-3)c) Um olhar para os Jardins de InfânciaO Jardim de Infância (Kindergarten) foi único durante seu tempo. Ao passo que as primeiras instituições para criança pequena apareceram cedo na Holanda, Alemanha e Inglaterra consistiam em creche escolar ou centro de assistência diária a fim de atender às crianças enquanto os pais trabalhavam, Froebel sustentou a socialização ou idéia educacional de providência, fundando seu Jardim de Infância, “uma escola para o treinamento psicológico de criança pequena por meio de jogos e atividades”. O curricullum consistia principalmente de três tipos de atividades: 1) jogando com brinquedos, envolvendo outras habilidades designadas a familiarizar a criança com as coisas inanimadas; 2) brincando com músicas e sons para propor, não somente exercitar a voz, mas também para incutir espírito de humanidade e natureza, e 3) contato com as plantas e carinho para com os animais. Todas estas foram atividades sistemáticas.O plano de Jardim de Infância buscou satisfazer às necessidades educacionais da criança com a idade de quatro e seis ou sete anos, pela mediação de jogos e, a partir de então, ganhou difundida aceitação. Durante os 25 anos, depois da morte de Froebel em 1852, os Jardins de Infância foram fundados nas principais cidades da Áustria, Bélgica, Canadá, Alemanha, Grã-bretanha e Estados Unidos da América. Na Grã-bretanha, o termo “Infant school” (escola infantil) foi reservado para o plano “Kindergarten” (Jardim de Infância), e foi adotado o termo creche em algumas outras cidades. (Enciclopedia britannica p 44 – traduzido do original inglês)d) Escolas de MoçasNa Prússia, a educação superior para moças estava bem atrás da dos meninos e recebia pouca atenção do Estado ou Município, exceto quando necessitavam de professoras nas escolas elementares. Assim, apareceram na Prússia escolas secundárias para moças, distribuídas administrativamente como parte do sistema da escola elementar. Depois da instituição do Império Germânico em 1871, uma conferência de diretores e professores desta escola levaram à “Weimar” um razoável pretexto para melhor organização e aperfeiçoamento. Os advogados da reforma, todavia, não estavam em unidade em suas visões; alguns votaram para colocar acento no treino ético, literário e estético, outros acentuaram o desenvolvimento intelectual e reclamavam uma ação igual em toda a cultura da época. As professoras sempre lutaram em tudo em batalha desigual com os homens, principalmente na escola, onde a maior parte do pessoal era homem, academicamente qualificado. Da mulher se exigia continuamente maior esforço, mesmo tendo conseguido a instituição de um novo exame para professoras. Estudos universitários, embora não prescrito, foi de fato essencial, e ainda, a mulher não tinha o direito de acesso à universidade na Alemanha. Elas eram admitidas a fazer o exame de licença para serem preparadas em instituições privadas, mas sua admissão à Universidade cabia ao professor universitário. Não antes do século XX foi efetuada a desejada mudança. (idem, p. 46)2- PLANO EDUCACIONAL PARA OS INSTITUTOS DAS FDCsO pensamento de Madre Francisca concernente às bases da educação passam pela sua profunda experiência de Deus que se compadece de seu povo pobre e lhe vem ao encontro. O Deus que em seu Filho Jesus manifestou compaixão ao ver as multidões famintas que se aglomeravam para ouvi-lo: “Viu Jesus uma grande multidão, e teve compaixão deles, porque eram como ovelhas que não têm pastor, e começou a ensinar-lhe muitas coisas” (Mc 6,34). Assim, inspirando-se no Mestre de Nazaré, Madre Francisca propõe um ensino que tem objetividade direta na vida do povo, suas famílias, naqueles membros que sofrem a desvalorização em sua dignidade de pessoa humana e por sua aparente fragilidade: a criança, a mulher, a jovem, a idosa; principalmente na realidade do contexto de sua época na Europa em meio à Revolução Industrial.A ação educativa de Madre Francisca inicia-se a partir do impulso de ver a chaga social de seu tempo, no espaço geográfico no qual se encontrava. De modo que o impulso para o agir lechneriano inicia com a visão de um quadro que lhe toca o coração: “Eu conhecia os perigos aos quais estas jovens inexperientes estão expostas quando chegam a uma cidade grande. Por este motivo pensei que a fundação de semelhante instituto fosse uma obra agradável a Deus. Se isto reputasse em êxito, a extensão do meu plano seria acolher crianças pobres órfãs e educá-las para membros úteis à sociedade humana” (HETZEL, p. 18). É um modo de atender ao apelo do Senhor: “Dai-lhes vós mesmos de comer!” (Mc 6,37) em resposta à solução que os discípulos haviam indicado de despedir o povo para que se dispersassem e conseguissem algo de comer pelas aldeias.A solução para o problema da fome e miséria passa necessariamente pela educação. Porém uma educação que ultrapassa ao simples ato de repassar informações. Educar passa necessariamente pela prática do amor que se traduz no mínimo gesto de afeto, de se importar com o outro, com o pequeno, com quem não pode me retribuir o bem que lhe faço.É nesta perspectiva que Madre Francisca traça o plano educacional das Escolas e Institutos FDC, afirmando inicialmente que “O bom êxito da nossa atividade educacional exige que seja desenvolvida numa certa uniformidade, orientada por determinadas regras, em todas as nossas casas”. Assim, oferece as seguintes normas aos que estão empenhados na educação FDC:• A Irmã responsabilizada com a direção da Escola ou Instituto, esteja atenta para que a vigilância sobre as crianças seja conduzida com prudência, consciência e amor, tanto dentro quanto fora de sala de aula. Antes de tudo, insista no tratamento imparcial das crianças e procure evitar qualquer preferência de alguma educanda. Perspicaz e penetrante é o olhar da juventude e sabe, por razão natural, que entre iguais não deveria haver preferência alguma.[...]• Especial prudência é necessária quando se trata de conferir elogios e censuras...• Seria contrário aos princípios da educação negar à criança a possibilidade de emendar-se após a reincidência nas mesmas faltas. Repreender constantemente uma criança, humilhá-la e castigá-la diante das outras, é imprudente, pois assim, insensibiliza a criança no seu sentimento de honra, torna seu coração exasperado contra a professora, de modo que, além de propositalmente continuar cometendo infrações, também induz outras a fazê-lo, tão somente para causar desgosto à referida irmã (ou professora). [...]• Na educação das crianças, voltem constantemente a atenção, tanto ao que é necessário ao maior bem de todas, quanto ao maior bem de cada uma individualmente, portanto, procedam sempre com ponderada reflexão e prudência, discernindo com precisão entre o necessário e o menos importante. Guardem-se do equívoco de considerarem impetuosidade como zelo, dureza como firmeza, inflexibilidade por rigor, e, impaciência por exatidão, nada querendo desculpar e perdoar. Contudo, estejam muito vigilantes sobre o todo, vendo tudo e procurando manter tudo em ordem, porém, sabendo distinguir bem entre criança e criança e tomar em consideração as diferentes circunstâncias, sem relaxar o rigor e a disciplina, nem esquecer a edificação mútua e a glória de Deus.• Considerando que em nossas casas acolhemos não somente internas pagantes, mas também órfãs pobres que deverão, mais tarde, ganhar o seu sustento como empregadas, é preciso cuidar que estas últimas se acostumem a viver com o mínimo necessário. Nisto é preciso agir com especial cautela, para que não se faça sentir, diante das outras, às pobres a sua pobreza. Somente no caso de uma criança vangloriar-se falsamente de fortuna, poderia ser lembrada da sua real pobreza. Do mesmo modo, as crianças jamais sejam repreendidas por serem pouco talentosas nem ofendidas com apelidos inconvenientes. [...]• Aos que se dedicam à educação, tomem o maior cuidado de não comunicar às demais internas suas observações feitas – sejam estas positivas ou negativas; pois crianças e jovens normalmente contam tudo entre si. Assim surgem ciúmes, rebeldias, difamações, conjecturas desfavoráveis (sobre os superiores) e, como a pior conseqüência, um mau espírito na respectiva classe. [...]• Bons progressos na aprendizagem dos conteúdos e bom tom no relacionamento não devem deixar de ser valorizados e cultivados, porém, o dever mais importante da educadora permanece sempre a formação e o aprimoramento do coração das educandas; pois o que aproveitaria à criança sair do instituto enriquecida de conhecimentos e aparentemente bem formada, mas carecendo de bons princípios morais e religiosos? Onde a jovem poderia encontrar segurança quando exposta às tentações do mundo?• Por isso todos os educadores tenham sempre presente que o objetivo último, verdadeiro e próprio a ser visado na educação, é orientar as educandas ao consciencioso cumprimento dos seus deveres de boas cristãs.• Quanto aos exercícios de piedade tenha-se o cuidado de não sobrecarregar as crianças, porque poderia facilmente provocar aversão e hipocrisia. Por mais que se deva desejar e estimular com todos os meios a autêntica e verdadeira piedade, tenha-se o devido cuidado de evitar todo e qualquer sentimentalismo devocional.• Uma das mais belas virtudes da juventude é a gratidão. Por isso, as Irmãs contemplem como um dever primordial o de incentivar as crianças à gratidão para com os seus pais, educadores e benfeitores, bem como ao Instituto onde receberam sua formação. Sejam conscientizadas considerarem a quem devem a felicidade de uma boa educação.• Seja permitido às crianças serem alegres e contentes, para que sua índole livre e aberta não degenere em hipocrisia e fingimento, por causa de excessivo rigor. Sendo o bom exemplo o melhor mestre, na presença das crianças as Irmãs cuidarem de evitar tudo o que possa escandalizá-las e o que não condiz ao devido respeito e estima no relacionamento entre pessoas consagradas.• Aquelas meninas que já completaram a escolaridade obrigatória e vêm ao Instituto somente para a formação em trabalhos manuais e domésticos, devem incondicionalmente freqüentar as aulas de ensino suplementar, ministradas em dois períodos de aula, duas vezes por semana, por uma Irmã indicada pela Superiora.• A Superiora visite mensalmente a Escola a fim de certificar-se que as crianças sejam instruídas para a vida prática e não lhes sejam ensinadas coisas inúteis para a vida futura, com o empenho de esforços em futilidades.• A Superiora considere um santo dever providenciar que no Jardim da Infância, além do ensino de jogos, cantos e pequenos trabalhos manuais de costume, merece primordial atenção o esforço de exterminar dos tenros corações infantis os impulsos das paixões e tendências negativas e implantar neles o amor à oração e à santa religião que corresponde à capacidade mental da sua faixa etária. Lembre-se às crianças que Deus tudo sabe, tudo ouve e tudo vê e que lhes deu um bom anjo como particular guarda e protetor. Não raro o temor de Deus, implantado em tenra idade nos corações infantis, produziu os mais abençoados frutos para toda a vida. Neste sentido, pode influenciar muito sobre as crianças a narração de pequenas estórias apropriadas.• A finalidade da Escola Artesanal para alunas externas consiste, não somente, em ensinar às crianças os trabalhos manuais necessários para a vida prática, mas especialmente, em educar as meninas no amor à virtude. Um meio excelente para tanto é a leitura, em voz alta, de um livro instrutivo durante as horas de trabalho. Todavia, a Irmã cuide de não se tornar molesta mediante exortações importunas ou demasiadamente freqüentes.• A Irmã evite interrogar as alunas sobre acontecimentos na localidade ou na família, antes, recuse sempre tais informações. É evidente que também a professora não deve mencionar nada do que acontece na casa ou das vivências do passado. O mesmo vale no trato com as educandas.• Especial atenção seja dedicada às educandas que chegam a uma certa idade; cuidar que não permaneçam muito sentadas, evitar que façam trabalhos muito pesados, como esfregar pavimento e coisas do gênero, providenciar uma dieta adequada. Neste sentido, consideramos oportuno lembrar às Irmãs que os exercícios físicos, se possível ao ar livre, são da maior importância para a saúde das crianças. Portanto, as irmãs cuidem conscienciosamente que não somente as horas de recreio, entre as lições, sejam ocupadas para esta finalidade, mas que também durante as aulas, particularmente de trabalhos manuais e música, as crianças, na medida do possível, não fiquem muito sentadas, porque um zelo exagerado, neste sentido, poderia ser muito prejudicial à saúde das educandas.• Todas as Irmãs empenhadas na educação compreendam profundamente a grandeza, sublimidade e responsabilidade da sua missão e, antes de tudo, aspirem à sua própria santificação; pois somente quem está habituado a andar no caminho certo, pode servir de guia seguro a outros neste caminho. De modo especial, conservem a paz interior e a verdadeira humildade do coração, assegurando-se assim a assistência do Espírito Santo em todos os sues atos e procedimentos. [...]Casa Mãe, na festa do sacratíssimo Coração de Jesus, 1893.Madre Francisca Lechner.3- CONSIDERAÇÕES FINAISSeria oportuno reconsiderar os itens refletidos até aqui, pontuando a transmissão da pedagogia lechneriana, legado à Congregação das Filhas do Amor Divino. Para ajudar a pensar seguem alguns questionamentos:a) Sob o ponto de vista das teorias educacionais do seu tempo, como as percebemos no plano educacional de Madre Francisca? Justifique:b) De que modo Madre Francisca visualiza na educação o meio de combater a chaga social do seu tempo?c) Como percebemos a atualização de Madre Francisca através das Escolas das Filhas do Amor Divino hoje, respondendo à chaga social do nosso tempo? Mas qual é a chaga social do nosso tempo?d) De que modo a nossa Escola está fazendo jus ao pensamento original da Fundadora das Filhas do Amor Divino?e) Quais as teorias educacionais que subsidiam o plano educacional da nossa Escola?f) Em que medida nossa Escola encontra-se num caminho unificado com a Província? E com a Congregação?g) Como você educador FDC se percebe no cenário da internacionalidade da Educação FDC? Já havia pensado nisso?BIBLIOGRAFIACaminhando com Madre Francisca. REVISTA DA CONGREGAÇÃO DAS FILHAS DO AMOR DIVINO. N° 54, Viena - jul/ago/set – 2000.HETZEL. Ir. Therezia FDC. Espiritualidade perceptível na obra desenvolvida por Madre Francisca Lechner. Romae: Institutum spiritualitatis Teresianum (Pontifícia Facultas Theologica), 1992.ENCICLOPÉDIA BARSAENCICLOPEDIA BRITANNICA

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