sábado, 6 de junho de 2009

DEUS, EU MESMA, E ORAÇÃO

Não parece óbvio que a “Oração de Petição” não é comum na vida da Madre Francisca? Isto é possível? Sim! egoísmo, petição, eram ignorados por ela. Raramente ela fazia este tipo de oração. Ela não exigia, ela agia. “Eu faço minha parte no trabalho, e Deus faz a dEle”

Por que pedir quando é tão claramente sabido que “O Deus todo poderoso sabe de todas as nossas necessidades” (Mt 6,32)?

Posteriormente, será interessante nos familiarizarmos com a essência de sua Oração, Meditação, Comtemplação silenciosa. Estas realçam a doçura, a iluminação e a agonia de sua devoção.
Nós entenderemos melhor a oração que ela mesma preparava e fazia com sua Irmãs, seus pobres, seus órfãos e anciãos. Junto com eles ela rezava e intercedia para que a urgência de suas súplicas pudessem ser mais de louvor e exaltação. Sua oração com eles era no sentido de educá-los, torná-los dignos e asim mais exultantes.

Sua oração pessoal, orações comunitárias, recitação privada do rosário, ou alguma outra forma de devoção, eram sempre feitas em profundo recolhimento exterior e interior – e isto era verdadeiramente exemplar.

Em uma ocasião ela estava caminhando, rezando tranquilamente no jardim juntamente com as jovens irmãs, quando um grande corvo pousou e começou a caminhar ao seu lado.
Isto foi um diversão para as Irmãs jovens, que não puderam conter a risada.
Como se não observasse nada, ela continuou calmamente, sem hesitação a sua oração.
Depois da oração, porém, ela falou com as irmãs: "Este corvo, minhas filhas, pode ter retratado bem o tentador. Ele se apresenta freqüentemente tentando distrair nossas orações e encher nossa mente de pensamentos mundanos.
Estejam alertas!
Se vocês ignorarem os esforços do tentador, ele partirá.
Se vocês tivessem imediatamente afugentado o corvo, não teriam sido tentadas a rir. Se nós resistimos à primeira aproximação do tentador, nós venceremos."


Para ela, meditação era um inspirador presente divino.
Este foi oseu suporte, a luz que lhe fez ver a clareza dos princípios mais básicos em sua vida de oração.
Nas suas longas e freqüentes viagens, DURANTE LONGAS HORAS DE SILÊNCIO PROFUNDO E SOLIDÃO DE ALMA, ELA ABSORVIA A DOÇURA DO SEU DEUS E SENHOR.
Repetidamente ela refletia no que deveria ser feito - planejando em detalhes tudo que teria que dizer.
Disto surgia sua segurança e a certeza de que até mesmo nos momentos mais cruciais, seu
semblante demonstraria alegria, luz e um sorriso sempre pronto.

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